quarta-feira, 8 de abril de 2015

Alto lá e pára o baile!!!

A minha forma de exercer a parentalidade não é para todos!

Ia escrever que não é nem pior nem melhor que qualquer outra, mas é mentira. Sempre que alguém diz isso, mente. Ou é acéfalo...

Se penso, pesquiso, reflito e estudo sobre qual a melhor forma de fazer as coisas e, de entre várias opções, decido-me por uma em específico, escolho-a e trilho aquele caminho, é necessariamente porque acredito, na minha convicção e com os dados que disponho à data, que é a melhor forma de fazer as coisas (Ai, que erudita estou eu hoje!) .

E sim, por isso, a melhor forma de ser mãe é a minha. E a minha é melhor que a dos outros.

E antes que me chamem de arrogante dos quatro costados, é preciso entender que refiro-me a isto de forma relativa.

Que me refiro a fazer (ou tentar fazer, muitas vezes) o que me parece melhor na altura, considerando as linhas gerais que perfilho e defendo.

Isto não quer dizer, obviamente, que em absoluto seja verdade. Que se venha a revelar melhor. Que seja efetivamente mais eficaz e com melhores resultados. Isso só a Deus (diz a ateia!) e ao Fado pertence.

Passado o gigantesco parêntesis e desvio do tópico, dizia eu que a minha forma de exercer a parentalidade não é para todos!

É, tal como eu, intensa, cheia, dedicada, mas também pautada por melhores e piores momentos - diria eu - e exageradamente galinha e cheia das mariquices das "teorias da moda" - diriam outros!

Seja como for, a verdade é que tento escolher poucos atalhos quando acho que são de evitar.

Impor sem explicar: Não!

Ser incoerente nas proibições e permissões porque às vezes dá jeito: Não!

Prometer algo, bom ou mau, que depois não é cumprido: Não!

Falta de tempo para dar colo: Não!

Falta de tempo para brincar, mas brincar mesmo: Não!

Televisão: Não!

Tablets: Não!

Fraldas descartáveis: Não!


Fraldas descartáveis não?! Mas pensam que sou maluca?!

Ainda grávida de 7 meses, com 300 kilos em cada perna, lá me arrastei a uma loja meia metida à hipster onde, durante 30 minutos ouvi falar das maravilhas das fraldas descartáveis.

São ecológicas.

Não me convenceu. (Posso dizer que não ligo muito a isso, ou é assim muito muito mau?)

São económicas. Numa média de 2 anos e meio de fraldas pode poupar-se até 600€. Isso é realmente muito dinheiro. Mas vendo bem, não é pago todo de uma vez. É assim às prestações, como o crédito.E assim não custa tanto. E ainda há as maravilhosas promoções das sempre beneméritas cadeias de supermercado...

Também não foi por aí.

Que são infinitamente mais confortáveis para o bebé, que a pele respira melhor e mantém-se mais saudável.

Pronto, aí vacilei. Já se sabe.

De repente imaginei-me uma earth mother, uma mãe à Jessica Alba, uma mãe de sling de algodão puro, apanhado por virgens loiras no 3.º dia de lua nova, plantado a olhar para o mar, quando a maresia está de Norte e coisa e tal.

 Parecia-me tão bem. Tão puro. Tão orgânico. Tão idílico.

Minha mãe:

     -Imaginas-te a transportar cocó na mala até chegares a casa? E  teres 10 fraldas a tresandar para lavar depois de uma noite a acordar de 3 em 3 horas?
  
   - São 2 pacotes de fraldas descartáveis para levar, se faz favor!




Beijo da Patinha *






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