Há pessoas que me irritam.
Eu até sou - ou pelo menos considero-me e como sou eu que estou a escrever, não tenho ninguém para refutar e posso escrever o que bem entendo - uma pessoa tolerante e de trato fácil.
Moderado, vá.
Mas irritam-me solenemente as pessoas que estão sempre de mal com a vida.
Que acordam sempre com os pés fora da cama.
Que comem todos os dias vinagre ao pequeno-almoço. Com ameixas azedas.
Que só conhecem dois tons de discurso: agressivo à caniche pequenino e ruim ou agressivo à buldogue raivoso.
Irritam-me. Irritam-me porque são fonte de mal-estar. Irritam-me porque propagam a sua aura mais negra que barba de pirata da Disney onde quer que passam.
Irritam-me estas pessoas.
As que têm sempre uma pedra no sapato. Um pedregulho.
Eu não. Eu já não tenho pedras no sapato.
Agora, sempre que calço um sapato que esteja à vista, tenho um morango de brincar lá dentro.
Ou bolas. Ou o biberão da bebé Antónia.
Se algum dia destes eu também estiver com humor de elefante solitário em zoo no cio, já sabem o que dizer:
Aquela tem um playmobil no sapato.
O que encontrei há uns tempos no meio da minha cozinha. A hunter e o macaco José. Poderia ser um filme à Hunger Games. |
Beijo da Patinha *
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